Excelência Operacional em cinco artigos

Você já ouviu falar. Talvez esteja fazendo. Talvez ache que esteja fazendo.

Se fosse para resumir em uma frase, a definição de Excelência Operacional seria:

“Excelência Operacional é a busca constante por excelência em suas operações”.

Isso quer dizer que Excelência Operacional independe de modelo de melhoria.
Pode ser usado Lean, Seis Sigma, TPM, Teoria das Restrições, enfim, o que for necessário, ou os elementos de cada um deles que for necessário para se atingir a excelência.

Tudo depende da estrutura organizacional e características dos processos da sua empresa.

A Excelência Operacional é representada pela figura abaixo:

Roda da Excelência Operacional

A Excelência Operacional é composta por quatro elementos: Estratégia, Gestão, Processos e Pessoas. Cada um deles deve ser desenvolvido pensando em seu impacto nos outros.

Estratégia – esse deve ser o primeiro elemento a ser trabalhado. É necessário estabelecer um norte dentro das operações: onde vamos?
Saber para onde vamos é fundamental para Excelência Operacional, é isso que determina o que é melhoria, todo o resto é ineficiente ou ineficaz.
Esse norte também deve estar ligado à estratégia do negócio, que já deve estar definida nessa fase.
Após esse norte definido, se pode detalhar essa estratégia de operações. Como vamos? Quais são as metas dos indicadores de negócio?
Então vem um desdobramento dessas metas e indicadores que deve ser feito para todos, até os mais operacionais.
A comunicação da estratégia é feita na forma de contextualização e metas, de forma que as pessoas entendam o que deve ser feito e seus porquês.

Gestão – Não há ciclo de melhoria sem gestão. É daqui que nascem quase todas as melhorias.
Isso porque, na rotina das empresas, acontecem inúmeros imprevistos, os famosos “incêndios” e são exatamente esses desvios que devem ser combatidos.
Fazer melhoria é eliminar sistematicamente esses desvios.
Portanto uma rotina de gestão deve ser estabelecida para evitar, coletar, analisar e eliminar os desvios. Essa rotina de gestão deve estar inserida dentro de um Processo de Gestão.
Esse é o objetivo desse elemento da Excelência Operacional: desenhar um processo de gestão que seja impessoal e transferível de maneira que quem quer que esteja na frente saiba executá-lo da mesma maneira.

Processos – Devemos desenvolver Processos Robustos, eliminando suas ineficiências em direção a Estabilidade Básica.
É nesse elemento da Excelência Operacional que os princípios, técnicas e ferramentas do Lean, Seis Sigma e TPM aparecem mais fortemente. Eles devem ser utilizados conforme necessidade e adaptados à estrutura organizacional e processos da empresa.

Pessoas – ter as pessoas certas, capacitadas, nos lugares certos é fundamental na Excelência Operacional.
Mais do que treinar pessoas, esse elemento trata de alinhar a sua estrutura organizacional as necessidades de seus processos.
Após esse alinhamento, encontrar as pessoas certas para cada função e desenvolvê-las em elementos de seu trabalho e elementos de melhoria e gestão de processos.

Esses quatro elementos da Excelência Operacional – Estratégia, Gestão, Processos e Pessoas – estão intimamente ligados, não há como desenvolver bem um sem ter trabalhado os outros. É necessário equilíbrio.

E o desenvolvimento da excelência segue o mesmo caminho: é uma espiral que passa por cada um desses elementos, os revisando e balanceando sempre, afinal se trata de melhoria contínua.

Nas próximas quatro semanas iremos explorar cada uma desses elementos da Excelência Operacional. Não percam os próximos artigos!

Estratégia: o Norte da Excelência Operacional
Gestão: de Onde Nascem os Projetos de Melhoria
Processos: Robustez como Base da Excelência
Pessoas: a Verdadeira Chave da Excelência

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