Um Mundo de Mudanças – Um pouco de História para Saber Onde Estamos
O Homo Sapiens surgiu há cerca de 200 Mil de anos. Esse Homo Sapiens passou milhares de anos como nômade, comendo e bebendo o que encontrava, esgotando os recursos naturais à sua volta. Criava sim, já construía algumas ferramentas que lhe auxiliavam na caça e no armazenamento de alguns alimentos.
Então, cerca de 10.000 anos atrás, esses homens e mulheres que ali estavam aprenderam uma coisa muito importante para outros diversos avanços tecnológicos: a agricultura. Plantar lhes permitiu se sedimentar, o que permitiu as primeiras tribos, que evoluíram para as primeiras civilizações. As primeiras civilizações surgiram em 3.500 ac.
Até então os homens eram artesãos, que possuíam um conhecimento que era levado e aperfeiçoado de geração em geração. As “empresas” eram familiares que produziam um só tipo de produto, que requeriam um conhecimento amplo, que era passado de mestres para aprendizes.
Mas o crescimento do comercio e, consequentemente demanda, trouxe uma invenção que algumas pessoas se incomodam até hoje: o Chefe. Essas empresas familiares cresceram e passaram a empregar, as vezes escravizar, funcionários para que o dono do negócio tivesse um ganho financeiro maior. Estava criada a primeira forma de indústria artesanal.
Esse tipo de indústria perdurou por anos, até o surgimento da revolução industrial em 1820 período no qual as máquinas começaram a ser incluídas no apoio ao método de trabalho, permitindo um aumento de produtividade e potencializando a tensão na relação entre empregado e empregador.
Em 1914, Henry Ford criou um novo conceito: a linha de produção e, consequente, a produção em massa. Todo nosso modelo de negócio hoje é baseado nesses conceitos. Nossos processos são moldados dessa forma, dos Recursos Humanos à Contabilidade.
Vários estudiosos e teorias de administração da produção surgiram ao longo dos últimos 100 anos. Tivemos os estudiosos de gestão de pessoas como Marshall, Maslow, McGregor e Herzberg, e outros mais contemporâneos, como Kotter, Drucker e Peter Senge. Outros estudiosos focaram no processo, como o próprio Ford, Taylor, Deming e Taiichi Ohno.
O que quero dizer é que ainda estamos aprendendo. A indústria moderna ainda está em formação e longe de sua maturidade. O mercado muda e evolui mais rápido do que nunca, e teremos que aprender a maturar um modelo de negócios de se adapte à isso.
Por isso tantas mudanças e iniciativas na sua empresa. Muitas vezes os funcionários as veem como ondas. “Já utilizamos Teoria das Restrições, depois Just-in-Time e agora esse Lean”. Frases desse tipo são corriqueiras na minha carreira.
O que posso dizer é que nem o conceito do que é Lean está definido. As pessoas estudam cada vez mais a Toyota e entendem cada vez melhor o que ela faz, ou melhor, como ela é. A própria aplicação dos princípios e ferramentas em outras empresas traz novos conhecimentos.
Comecei minha carreira no tempo em que Lean era a aplicação das ferramentas certas no lugar certo (tinha acabado de sair da pura aplicação de ferramentas). Isso evoluiu para aplicação da ferramenta certa no lugar certo e no momento certo para impactar seu resultado. Depois se percebeu a necessidade de uma mudança na gestão para a sustentação dessas ferramentas. Hoje entendo que estamos no momento em que a gestão vem antes da ferramenta e cada vez mais o elemento pessoas está sendo estudado nesse contexto: estamos falando de mudança de cultura.
Temos ainda anos pela frente para saber onde isso vai parar. O fato é que estamos sim em constante evolução e consequente mudança. A característica principal daqueles que serão os líderes do futuro será a capacidade de se adaptar.
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